Pesquisa Datafolha e Quaest: SP após o primeiro turno, um cenário incerto
Após o primeiro turno das eleições para governador de São Paulo, as pesquisas Datafolha e Quaest trazem um cenário incerto para o segundo turno, com uma disputa acirrada entre Fernando Haddad (PT) e Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Datafolha:
- Tarcísio de Freitas (Republicanos): 42%
- Fernando Haddad (PT): 35%
- Brancos e nulos: 18%
- Indecisos: 5%
Quaest:
- Tarcísio de Freitas (Republicanos): 42%
- Fernando Haddad (PT): 37%
- Brancos e nulos: 17%
- Indecisos: 4%
Análise:
As duas pesquisas apontam para um cenário de disputa acirrada, com uma diferença pequena entre os candidatos.
Pontos chave:
- Tarcísio de Freitas: Se beneficiou do apoio do presidente Jair Bolsonaro, que fez campanha aberta em seu favor. Sua candidatura foi vista como uma extensão do bolsonarismo no estado, e sua estratégia de campanha se concentrou em atacar Haddad e o PT.
- Fernando Haddad: Conseguiu mobilizar a base do PT e reverter o resultado ruim do primeiro turno. Sua campanha se focou em apresentar propostas para o estado, como a defesa da educação pública e da saúde.
Fatores que podem influenciar o segundo turno:
- Mobilização das bases: Ambos os candidatos precisarão mobilizar suas bases para garantir o comparecimento às urnas no segundo turno.
- Debate: O debate entre os candidatos será crucial para apresentar propostas e atacar as fragilidades do adversário.
- Transferência de votos: Os candidatos precisarão conquistar os votos dos eleitores que votaram em outros candidatos no primeiro turno, como Rodrigo Garcia (PSDB) e Simone Tebet (MDB).
- Campanha negativa: A campanha negativa pode ser um fator decisivo no segundo turno, principalmente se houver ataques direcionados a temas sensíveis para o eleitorado.
Conclusão:
As pesquisas mostram que o segundo turno da eleição para governador de São Paulo será uma disputa acirrada, com ambos os candidatos tendo chances reais de vitória. Os próximos dias serão decisivos para definir o rumo da campanha e quem irá governar o estado nos próximos quatro anos.
É importante lembrar: As pesquisas são apenas um retrato do momento e podem sofrer alterações até o dia da eleição. O resultado final dependerá da participação dos eleitores e do desempenho dos candidatos no segundo turno.