Glauber Braga Detido: Confusão em Protesto Estudantil
Rio de Janeiro, Brasil - O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) foi detido pela Polícia Militar na tarde desta terça-feira (15) durante um protesto estudantil em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A manifestação, que pedia a aprovação de um projeto de lei que garante o passe livre para estudantes, acabou em confusão e deixou vários manifestantes feridos.
Protesto Pacífico Vira Tumulto
O protesto, inicialmente pacífico, começou às 14h, com estudantes de diversas universidades e escolas secundárias do Rio de Janeiro reunidos em frente à Alerj. Eles carregavam faixas e cartazes com mensagens como "Passe Livre Já!" e "Educação Pública de Qualidade".
Segundo relatos de testemunhas, a situação começou a se agravar quando a Polícia Militar, que acompanhava a manifestação, tentou impedir que os manifestantes avançassem em direção à entrada da Alerj. Os estudantes acusam a polícia de ter usado gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral para dispersar a multidão, enquanto a PM afirma que agiu em legítima defesa, após ter sido atacada por alguns manifestantes com pedras e outros objetos.
A Detenção de Glauber Braga
No meio da confusão, Glauber Braga, que estava presente no protesto em apoio aos estudantes, foi detido pela Polícia Militar. Segundo relatos de parlamentares e estudantes, o deputado estava tentando mediar o conflito entre a PM e os manifestantes quando foi levado para uma viatura.
O PSOL, partido de Braga, emitiu uma nota repudiando a detenção do deputado, classificando-a como "arbitrária" e "ilegal". A nota também critica a atuação da PM durante a manifestação, acusando-a de "repressão brutal" e "excesso de força".
Reações e Impacto
A detenção de Glauber Braga e a violência policial durante o protesto geraram grande repercussão nas redes sociais e na imprensa. Diversas personalidades e organizações políticas condenaram os atos da polícia, defendendo o direito à manifestação pacífica e a libertação imediata do deputado.
A Alerj, por sua vez, emitiu uma nota oficial lamentando os incidentes e afirmando que "respeita o direito à manifestação pacífica", mas que "não compactua com atos de violência".
O caso também reacendeu o debate sobre o papel da polícia em protestos e a necessidade de garantir a segurança dos manifestantes.
O futuro de Glauber Braga e das reivindicações dos estudantes ainda é incerto. A situação segue em acompanhamento.